Um dos processos mais eficientes para melhorar a performance e o valor de um software é a análise de funil.
Isso é, você procura pelos “gargalos” de performance, aqueles pontos onde, se você melhorar as coisas, tudo vai fluir melhor.
Bem, software é feito para ser usado por pessoas. E aí está, geralmente, o gargalo mais óbvio para que um software dê o retorno que se espera dele.
Nós não somos racionais como gostamos de achar que somos. A maior parte de nossas motivações é emocional e intuitiva.
Por isso, se você construir software que as pessoas gostem de usar, isso pode com facilidade dobrar ou triplicar os retornos que seu software gera para seu cliente.
Isso inclui fatores objetivos, como responder rápido, ser fácil de usar, automatizar tarefas repetitivas e exigir menos passos para completar tarefas.
Mas inclui fatores subjetivos. Coisas que fazem as pessoas gostarem de um software.
Por exemplo, não basta que ele seja fácil de usar, precisa parecer fácil de usar. Não basta ser produtivo, precisa parecer produtivo.
Estou falando do valor de um bom design. O pessoal que desenvolve sites já descobriu isso há uns vinte anos.
Mas muita gente no mercado de software ainda está desperdiçando essa oportunidade. Você já reparou como são feios e complicados os ERPs, por exemplo?