Speedy e outros ADSL no Ubuntu

Algumas pessoas me escreveram nos últimos dias com a mesma dúvida: como configuro o Speedy no Ubuntu? A maioria tinha migrado do Kurumin[bb], que tem um atalho para isso no menu iniciar, e estava tendo dificuldades.

A dica: instale o pacote pppoeconf. Se você está sem internet no Ubuntu, pode baixá-lo em outro sistema operacional no site: packages.ubuntulinux.org.

Depois digite, num terminal: sudo pppoeconf

KLinkStatus

Às vezes tudo o que você precisa é de uma solução bem simples. KLinkStatus é assim. Um programinha para KDE que verifica links quebrados em seu site. Show de bola! Simples e funciona. Você diz o endereço para começar a busca e quantos níveis de recursividade sua busca vai ter. Ou seja, quão profundamente ele vai procurar, quantos níveis de navegação ele vai seguir. O formato de report é útil e fácil de entender, e ele exporta um relatório em formato HTML.

Muito melhor assim

Um off-topic:

Liguei a TV agora há pouco, está passando Holanda X Sérvia e Montenegro. Bola rolando, barulho de torcida, sentei e assisti um pouquinho. Uns três minutos depois, ouço a voz de Galvão Bueno: “Peço desculpas, estamos tendo sérios problemas no áudio. Estamos trabalhando para tentar fazer a transmissão de Holanda X Sérvia e Montenegro.” Ah, que pena, estava tão bom!

Acho que vou lançar a campanha “Sabote o Microfone do Galvão”.

GimpShop

Gimpshop - Splash

Gimpshop, uma versão do Gimp modificada para ter menus e atalhos semelhantes ao Photoshop (em inglês.) Está certo, não vai transformar seu Gimp num Photoshop[bb], mas pode ser uma boa ajuda para quem quer aprender a usar o Gimp e está acostumado demais ao Photoshop.

Baixei o pacote Debian aqui (no final da página) e instalei (sudo dpkg -i gimp_2.2.4-2_i386.deb) . Executei e as coisas ficaram assim:
Gimpshop - Idiomas Misturados

Temos um Gimp Frankenstein, metade em inglês, metade em português. Para corrigir, escrevi este script aqui: gimpshopubuntu.sh. Se você tem links, pode executá-lo com o comando:

links --source https://elcio.com.br/bash/gimpshop/gimpshopubuntu.sh|sudo bash

Se não tiver links mas tiver lynx, pode executar o mesmo comando, basta trocar o nome do navegador.

Agora tenho:

Gimpshop

Ubuntu, Kubuntu, Linux, Gimp, Gimpshop, Photoshop

Acompanhe seu desempenho no Google.

Inspirado neste post do Henrique, consertei alguns bugs e fiz algumas alterações em meu robô de Google. As principais diferenças:

  1. Corrigi um ou dois bugs
  2. Deixei tudo ligeiramente mais rápido
  3. Agora você pode assinar um RSS[bb] de toda a sua busca, além dos convenvionais por palavra chave. Assim, se o Henrique quiser monitorar aquela lista que ele apontou como tendo excelentes resultados, bastará adicionar ao leitor de feeds este link.

Já estou planejando novas funções. Dúvidas, críticas, elogios e sugestões são muito bem vindos.

Google Spreadsheet e Numsum

Vi na radinho que o Google[bb] lançou um serviço novo: Google Spreadsheet.

Assim que vi, pensei: “veio em boa hora.” Quando preparei aquela apresentação sobre o movimento das aplicações Desktop para a web não coloquei nenhuma planilha na lista. A única que havia disponível gratuitamente na época, o NumSum, era muito, muito ruim.

Parece que de lá para cá as coisas mudaram um tanto. Se a planilha do Google for do jeito que eles anunciam, é um excelente produto. Alguém aí já conseguiu convite para testar? Prometem que a edição é parecida com a feita no Desktop. E que mais de uma pessoa pode editar a planilha ao mesmo tempo, tendo inclusive uma interface de chat ao lado.

Outra surpresa foi que eu voltei a testar o NumSum e ele evoluiu bastante. Ainda está longe de poder substituir o OpenOffice para as tarefas básicas, como eu fiz com o Writely, mas já é um produto bem melhor do que eu testei há seis meses. Vale a pena ficar de olho.

Google, Google Spreadsheet, Numsum, Web 2.0, Office, OpenOffice

Applet do KDE: Mixagem de Som

Tenho em meu micro uns cabos compriiiidos, que comprei na Rua Sta. Ifigênia, ligando a saída de vídeo da placa GeForce[bb] na televisão da sala e a saída de áudio surround no aparelho de som. Além disso tenho um headset que uso no atendimento aos alunos da Visie.

O mixer comum do KDE, o Kmix, me obrigava a dar vários cliques para, por exemplo, deixar mudo o microfone ou abaixar o som da saída surround. Descobri um applet do KDE que facilitou minha vida.

Estou usando a versão 3.5 do KDE. Acompanhe-me: botão direito num painel qualquer. “Adicionar mini-aplicativo ao painel.” Em seguida encontre o applet:

Você vai ter com isso um mixer com todos os canais de áudio de sua máquina:

Para deixar mais útil, botão direito. “Canais”:

Em minha máquina eu deixei marcados apenas: “Master”, o som das caixas e do fone; “PCM”, para abaixar o som do mp3 nas duas saídas; “Surround”, para abaixar o som do aparelho que fica junto da TV; e “Mic” para controlar o microfone:

Assim ficou muito mais elegante, e útil:

E posso deixar o microfone mudo, por exemplo, com botão direito e “silenciado”:

Está aí a dica. Para mim foi muito útil.

Linux, KDE, KDE 3.5, Sound, Multimedia, Mixer

Akismet

Meu site foi atacado por spammers de comentários. Parece que o problema atinge qualquer um cujo page rank passa de 2. Resolvi fazer o que já cansei de ouvir o pessoal recomendando, instalar o Akismet. Se você, como eu, tem acesso ssh ao servidor, segue como instalá-lo:

  1. Você vai precisar de uma chave de API do WordPress.com. Se você já tem uma, pule para o passo 5.
  2. Acesse a tela de cadastro do WordPress.com e crie um nome de usuário para você. Digite um e-mail válido, você vai precisar confirmá-lo. Escolha “Gimme a blog[bb]!” Você precisa ter um blog lá, mesmo que não pretenda usá-lo, para ter uma chave de API.
  3. Ao clicar em “Next” um e-mail será enviado para você, clique no link enviado e-mail e você terá uma senha temporária. Se você quiser, pode mudá-la em seguida. Não vou ensinar como fazê-lo porque nosso objetivo é apenas instalar o Akismet.
  4. Logue-se com a senha temporária e clique em “My Account” no menu superior. Na tela seguinte você terá o texto: “Your WordPress.com API key is:” seguido de sua chave.
  5. Logue-se no ssh, entre na pasta onde está seu blog e digite:
    $ cd wp-content/plugins/
    $ wget http://downloads.wordpress.org/plugin/akismet.zip
    $ unzip -j akismet
    $ rm akismet.zip
  6. Entre no wp-admin do seu blog e clique em “Plugins”. Ative o Akismet.
  7. Em “Akismet configuration” digite sua chave de API[bb] do WordPress.
  8. Diga adeus ao Spam de comentários. Funciona mesmo. Maravilhosamente.

Uma vez feita a instalação, você ganha uma aba “Akismet Spam” em “Manage”. É o limbo, onde você pode ver os comentários que o Akismet barrou. Os que você deixar lá por mais de 15 dias são enviados para a casa do chapéu automaticamente. (Para os que não são de São Paulo, aqui nas periferias “a casa do chapéu” equivale a uma expressão semelhante, a casa de outra coisa, e significa o nada, lugar nenhum, a inexistência, a morte, “o saco”.)

Akismet, WordPress, WordPress Plugins, Spam, Comment Spam

Picasa para Linux

Yes, eu tenho Picasa!
Picasa no Linux

Impressionante. O software que roda no Wine ou Crossover com a melhor performance que eu já vi. Ainda assim, é claro, não é nativo e fica um pouco lento. Tenho um Athlon 1800 1Gb RAM. Tive que desabilitar os efeitos visuais para usar o Picasa com mais conforto, em Tools -> Options -> General -> Use special effects in user interface.

Recomendo. Picasa é o sonho em matéria de gerenciador de fotos! A principal tarefa de um gerenciador desses, a busca, é feita com maestria. O programinha faz muito mais e tudo é muito fácil de usar. Se você nunca usou o Picasa porque não tinha versão para Linux[bb], experimente.

Ah, sim, as fotos no screenshot são da minha filha.

Google, Picasa, Linux, Wine, Windows, CrossoverOffice

Voe Gol! Se você conseguir.

A Gol anunciou por aí que estaria vendendo passagens aéreas[bb] a R$ 25,00 neste fim-de-semana. Aliás, o anúncio era de R$ 25,00 o trecho, o que quer que isso signifique. Será que São Paulo a Porto Seguro é um trecho só? Bom, não sei, mas resolvi conferir passagens para lá, quem sabe não vou passar uns dois dias na praia por R$ 50,00?

Entrei no site da GOL e vi esse anúncio enooorme:

Beleza, é isso mesmo que eu quero! Passagem barata! Cliquei no anúncio. Ops, uma página de texto. Eu esperava uma tabela ou lista com as passagens em promoção com links “compre agora”. Recebi foi o regulamento da promoção de R$ 25,00. Tá, tá, eu concordo com tudo, me mostre as passagens! No final da tela:

Fico imaginando que operação genial, que interação iluminada vai acontecer quando eu clicar em Congonhas. Clico:

Listagem interessante. Para mim, que cliquei em “R$ 25,00” na home, parece que eles têm vôos de Congonhas para todos esses destinos por R$ 25,00. Legal, mas a lista não é clicável nem nada assim. Decido então clicar no “Promoção R$25,00 compre aqui.” Vou parar nessa tela:

O formulário não veio preenchido, como aparece na foto. Vem em branco. Faço consulta atrás de consulta, procurando São Paulo e Porto Seguro, nada a R$ 25,00! O botão de voltar do navegador não pode ser usado para voltar dos resultados ao formulário, leva a uma tela de “reinicie sua busca”. É no mínimo inusitado que, ao clicar em “promoção R$25,00 compre aqui” eu seja levado a um formulário que me mostra passagens de R$ 200.

Tentei o 0800 e o 0300, sem sucesso. Ninguém podia me responder nada porque, segundo disseram, essa tarifa é exclusiva do site. É, eu realmente precisava pedir ajuda no site. Precisava. Dá uma olhada:

Sou o tricentésimo quadragésimo terceiro! Pelo jeito não sou o único com problemas aqui. Custava ter uma lista de passagens disponíveis a R$ 25 na página da promoção. Algo do tipo “clicar e comprar”? A viagem[bb] de avião vai ter que esperar.

Podcasts que eu escuto

Alguém perguntou, então lá vai:

  • Roda & Avisa (RSS) – René de Paula Jr. grava e publica sem cortes, sem edição, sem tratamento de áudio, sem musiquinha de fundo, sem escrever o que vai dizer. Idéias soltas, geralmente gravadas enquanto ele está no trânsito, recheadas de originalidade. Sempre me faz pensar, mesmo quando diz o óbvio. As gravações tem cinco ou dez minutos e ele publica muitas, com muita freqüência.
  • Blogbits (RSS) – Um grupo de blogueiros podcasters nerds, meus amigos, falando sobre tecnologia, internet e o mundo digital. A turma: Bruno Torres, Leo Faoro, Rigonatti, Gui Leite, Danilo Medeiros e Diego Eis.
  • Digitalminds.com (RSS) – Danilo Medeiros é o primeiro podcaster brasileiro. Pelo menos supõe-se que seja. E é um cara de quem eu sou fã, que vale a pena escutar. Fala sobre tecnologia e o mundo digital, gadgets, games, celulares e tudo aquilo que você já tem, quer ter ou vai querer em breve.
  • Podcast de Guerrilha (RSS) – do pessoal da agência Espalhe, ainda está em seu segundo programa. Muito, muito bom, falam sobre marketing de guerrilha[bb], claro.
  • RadarPOP (RSS) – Cristiano Dias, Alexandre Maron e Nicole Mezzasalma comentam as notícias do mundo pop. Excelente, divertidíssimo.
  • Podcast do Tableless (RSS) – Eu que comecei esse Podcast, sabiam? Na época, entrevistei gente interessante. Uns andam sumidos, outros são podcasters que eu escuto muito hoje. Rendeu boas amizades e foi divertido. Hoje é o Diego que toca, com comentários e insights sobre tableless, padrões web e o mundo digital.

Mais coisas que me perguntaram:

Não tenho um iPod. Custo X Benefício, entendem? Tenho um desse pendrives[bb] taiwaneses. Tem 1GB, USB nele mesmo, sem precisar carregar cabo, LCD, funciona sem hacks no Linux, tem FM, gravador de som, e eu paguei R$ 220,00 no Stand Center.

Porque não faço mais podcasts. Tempo. Ando trabalhando demais.

Podcast

Automatix

Ubuntu[bb] é o que há! Fácil de usar, estável e poderoso. Instalar programas nele, como eu já havia dito aqui, é muito mais fácil do que, por exemplo, no Windows. Mas as coisas começam a ficar mais complicadas quando o programa que você quer instalar não está disponível para Ubuntu.

Não que isso fosse um problema para mim. Não sou exatamente um usuário iniciante, embora não seja um profundo conhecedor de Linux, e instalar programas executando meia dúzia de comandos no Konsole não é um grande problema para mim. Mas, para o usuário iniciante, a tela preta sem botões coloridos pode ser apavorante.

Automatix resolve o problema!

Instalar o Automatix é fácil, embora exija algum contato com o console. Abra um terminal e digite:

wget http://beerorkid.com/automatix/automatix_5.8-4_i386.deb
sudo apt-get install zenity
sudo dpkg -i automatix_5.8-4_i386.deb

Pronto, em sua próxima sessão o Automatix deve aparecer no menu Sistema (se você usa KDE, se usa Gnome ele vai estar em algum outro menu, mas não deve ser difícil de encontrar.) Se você quiser usá-lo imediatamente, digite agora no terminal:

sudo Automatix

Na primeira vez que é executado o Automatix vai atualizar a lista de pacotes do sistema (ele adiciona novos repositórios ao seu sources.list) Em seguida você vê a tela:

Automatix Kubuntu Screenshot

Em inglês, é verdade, mas bastante simples. Basta selecionar o que você quer fazer e clicar no Ok que ele faz o resto para você. Lindo.

Linux, Ubuntu, Kubuntu, Automatix, HowTo

Veja, Lula… e o software livre

No Webinsider: Veja, Lula… e o software livre

Misturar política com software livre é perigoso. Software livre no governo implica em liberdade de escolha para o cidadão, ou seja, em não obrigá-lo a comprar (ou piratear) uma cópia do Windows para acessar serviços básicos ao cidadão (o caso do boletim de ocorrência online é um excelente exemplo.) E isso é bom não importa se você é de direita, de esquerda ou do andar de baixo.

Significa também segurança de que a Microsoft não está roubando dados sensíveis dos cidadãos brasileiros. Se parece paranóia minha, lembre-se que eles já fizeram isso com todo mundo. O registro de uma das versões do Office (97, se não me engano) enviava para a Microsoft dados sobre o Windows em que estava instalado e outras informações, como o MAC address da placa de rede do micro. Se fizeram isso conosco, você acha difícil imaginar que queiram fazer coisa pior com as máquinas que contém informações sobre todos os cidadãos, por exemplo, a minha e a sua declarações de imposto de renda? Entregar os dados de seus cidadãos para uma empresa estrangeira é ruim, seja você petista ou tucano, corinthiano ou palmeirense.

Software livre no governo significa também redução de custos e incentivo ao desenvolvimento de software nacional. Quão feliz você fica em saber que seus impostos foram parar em Redmond em troca de um produto pior do que uma alternativa livre?

Na iniciativa privada, bem como em sua casa, é realmente uma questão de gosto. Você usa Windows, Linux, Mac OS ou o que quiser. Se achar que MS-DOS é o que supre suas necessidades, problema seu. Mas no poder público estamos falando do meu e do seu dinheiro. Nesse caso, precisamos exigir a melhor escolha.

Se sua empresa possui um site que só funciona em Windows, eu compro de um concorrente. Faz todo o sentido. Não vou pagar R$ 499,00 num sistema que vai tornar meu micro instável e inseguro. Fiz isso com meu banco, e já estou pensando em fazer isso com o banco da empresa também.

Mas se o poder público me oferece um serviço que depende de Windows, não tenho como fugir para o concorrente. Ou seja, ou gasto meu dinheiro numa cópia do Windows, ou pirateio, ou tenho que pegar fila na delegacia!

Por falar nos R$ 499,00 do Windows XP Home, fiquei curioso para fazer as contas. Uso aqui uma máquina com Kubuntu 5.10. Dentre as maravilhas livres que tenho instaladas estão:

  • LTSP: trabalhamos duas pessoas aqui. Na mesma máquina. Tenho um thin client aqui ao lado, construído com um Pentium III 800 no qual paguei menos de R$ 300,00 (mais R$ 350,00 num bom monitor.)
  • Apache e MySQL: a dupla dinâmica que sustenta os sites mais visitados do planeta (além disso, tenho PHP, Python, Django, Ruby e Rails.)
  • OpenOffice.org: pacote de escritórios com editor de texto, planilha, software de apresentação de slides, banco de dados e programa de desenho vetorial.
  • Inkscape, Gimp e Scribus: Editor vetorial, bitmap e Desktop Publishing
  • Kommander, Glade, Quanta, Kate, KDevelop, Vim e uma porção de outras ferramentas de desenvolvimento.
  • Firefox, Opera, Konqueror, Lynx … (obs: Opera não é livre, você sabe)
  • Centenas de pequenos utilitários, como calculadora, editor de texto, programa de screenshots, régua de tela, visualizador de imagens, de PDF, de SVG, de Post Script, gerenciador de downloads, firewall, ferramenta de backup, agendador de tarefas, editor de áudio, media player e etc.

Vou tentar fazer as contas de quanto custa uma alternativa proprietária para cada programa destes. Começando com o sistema operacional, vou optar pelo Windows XP Professional e não o Home, tendo em vista que eu tenho no Linux coisas como editor de vídeo. R$ 639,00.

  • No lugar do LTSP usaria Wind0ws Terminal Service. Não encontrei preço disso. Um amigo me disse que pagou cerca de R$ 150,00 por estação. No meu caso, é uma estação apenas. (Se alguém souber um preço certo, avise que eu atualizo a conta aqui.)
  • No lugar de Apache e MySQL usaria IIS (já está incluso no XP Pro) e MS SQL Server. A versão que eu uso do MySQL é ilimitada, mas, como é meu Desktop, posso me contentar com uma versão de desenvolvimento do MS SQL Server. R$ 325,00 (uma versão para substituir o Postgre do servidor custaria absurdos R$ 19.125,00!)
  • No lugar do OpenOffice.org, o MS Office. Versão Professional, que vem com Access: R$ 1.579,00
  • Vou usar o (argh!) Publisher que vem no Office para substituir o Scribus, assim a gente economiza. No lugar do Inkscape e do Gimp, Illustrator e Photoshop. Aqui temos uma situação única! Nesse caso, o software proprietário é melhor do que o livre. Nos outros pontos todos estou trocando o software livre por um pior. Illustrator + Photoshop = R$ 3.582,86
  • Para economizar, vou adotar como ferramenta de desenvolvimento o Visual Studio Standard. R$1.099,00
  • Navegadores, vou continuar usando o Firefox como navegador principal. Sim, eu sei, há o Internet Explorer e o Opera, que são proprietários, mas para desenvolver eu realmente preciso das extensões do Firefox.
  • Não vou calcular preço para os pequenos utilitários, porque a maioria a gente consegue de graça, basta ter tempo e paciência.

Vamos somar? Ops, calma, não é só somar! Tenho duas estações aqui. Para alguns programas tenho então que pagar duas vezes!

Valor final: R$ 12.536,12

Entendo que tem muita gente que acha válido esse investimento. Principalmente profissionais de artes gráficas que realmente vão ser muito mais produtivos com o pacote da Adobe. O problema é que não é uma boa escolha para mim. Mas, se eu quisesse ter uma plataforma de software capaz de acessar um site feito apenas para Internet Explorer, e que fosse funcional o suficiente para substituir a minha atual, esse é o investimento que eu teria que fazer. E não seria tão funcional quanto minha plataforma atual, apenas o suficiente para que eu consiga trabalhar.

Além disso, eu teria que me preocupar com manutenção, atualização, anti-vírus, firewall, spywares e etc. Instalei meu Kubuntu há quase um ano, sobre um Kurumin que funcionava muito bem. Desde então não tive uma pausa por bug de sistema, a atualização automática me consome dez segundos por semana, e não gastei tempo nenhum com manutenção. Instalações são extremamente simples. A coisa mais complicada que fiz desde então foi instalar o LTSP, que me levou umas duas horas. O restante, coisa de dois cliques. E, depois de instalado, manutenção zero. Gostaria que alguém me explicasse como o TCO de um sistema assim pode ser maior.

Linux, Lula, Veja, Brasil, OpenSource, Windows, Microsoft