Ensinando crianças a programar

Acabo de ler:

Why Johnny Can’t Program

O sujeito conta a sua experiência em ensinar crianças a programar. Ele usou a linguagem LOGO, que eu também usei em minha infância, e que eu já usei para ensinar crianças a programar.

LOGO é, de longe, a melhor maneira de se ensinar programação para crianças. A metáfora da tartaruga torna a coisa bem divertida, e permite à criança obter resultados interessantes muito rápido.

Para quem usa Linux, uma excelente opção é o kturtle. O Manual do KTurtle é bastante completo e bem escrito.

Preparei um rápido vídeo para que você tenha uma idéia de como funciona. Escrevi o programa abaixo:

clear
pendown
repeat 9 [
  forward 100
  turnright 160
]
penup
turnleft 90
forward 50

Veja rodando:

Se você usa Debian ou Ubuntu, pode instalar o kturtle usando o synaptic. No Ubuntu, pode também fazer, num terminal:

sudo apt-get install kturtle

Atletas não podem ter site nem blog

CO-Rio proíbe blogs de atletas e transmissão do Pan 2007 ao vivo pela internet

Eu, se fosse patrocinador, adoraria que cada atleta tivesse um blog, atualizado diariamente, com fotos e detalhes do evento. Adoraria ver minha marca, estampada em uniformes e placas, divulgada em milhares de páginas. Adoraria que, depois de assistir a cobertura do evento na TV, cujo contrato com outro patrocinador pode levar os câmeras a tentar não mostrar minha marca (lembra daquela história dos jogos de futebol com as cabeças cortadas?) as pessoas pudessem buscar mais textos, fotos e vídeos na Internet. E não só a miserinha publicada na web pelos canais “autorizados”, mas informação abundante, variada, de gente que esteve lá para assistir aos jogos e, principalmente, dos próprios atletas.

Navegando 23/Jan/2007

Bloglines ainda reina supremo, pelo menos para mim.

Enquanto o Ronaldo está procurando uma alternativa para o Bloglines, o Henrique se assusta com sua popularidade.

Eu, por enquanto, continuo no Bloglines. Passei algum tempo usando Newshutch. As alternativas que eu tinha visto até então eram complicadas e lentas, e eu preferia um Bloglines sem Ajax a um Google Reader cheio de Ajax que só atrapalhava. Até que encontrei o Newshutch, que tem Ajax na medida certa e não confunde os feeds lidos com não lidos como o Bloglines tem feito. Passei um bocado de tempo usando o Newshutch, quase satisfeito, mas voltei para o Bloglines por um único motivo: é o único que funciona em meu Nokia 6111.

Leio e respondo meus e-mails nele, acesso o Internet Banking (só Bradesco, o Itaú por enquanto não funciona), publico coisas neste blog, no da Visie e no Tableless e modero comentários, acesso o Google Maps e, usando o excelente MobyExplorer, até publico fotos e conserto pequenos bugs de programação em situações de emergência. Todas as aplicações da Visie funcionam nele. Não vou abrir mão de algo tão simples quanto ler meus feeds.

Se você souber de algum agregador legal com suporte ao Opera Mini, por favor me avise para eu testar. Enquanto isso, continuo no Bloglines.

Gravação de screencast no Ubuntu é com o recordmydesktop

Já tinha usado duas ferramentas para gravar screencasts no Linux[bb]: o xvidcap e o ffmpeg. Dois programas cheeeios de opções. O ffmeg é um programa de terminal para trabalho com mpeg em geral, que além de gravar screencasts faz muito mais. O xvidcap é um programa com interface gráfica, feito para a gravação de vídeos do Desktop, mas nem por isso menos complicado que o ffmpeg para se produzir um screencast.

Descobri recentemente o recordmydesktop, que me faz aposentar os outros dois. No fórum do Ubuntu há link para os pacotes deb. É preciso ter um login no fórum para baixar os pacotes. Baixe e instale os dois (duplo clique deve abrir o pacote no instalador de pacotes do Ubuntu.)
O programa, depois de instalado, vai estar em Aplicações -> Som e Vídeo -> gtk-recordMyDesktop. Experimente. Você vai ver como é sem graça. Descontando o fato de estar em português de Portugal e com os acentos errados, o programa funcionou perfeitamente aqui. Você abre o programa, escolhe a região da tela que quer gravar, clica em “Gravar” e pronto. Há uma série de configurações no botão “Avançado”, mas as escolhas para as opções mais comuns já foram feitas para você, de modo que se você não clicar em “Avançado” e for direto ao “Gravar” o programa deve funcionar perfeitamente.

O programa vai gerar um ogg, cujo nome padrão é out.ogg. Para convertê-lo para um formato DiVX mais fácil de se abrir no (argh!) Windows, você pode fazer:

mencoder out.ogg -o pronto.avi -oac mp3lame -ovc lavc -lavcopts vcodec=msmpeg4v2

Divirta-se.

computação traiçoeira

A robotização do controle:

“Em 2010, o presidente Clinton pode ter dois botões vermelhos em
sua mesa – um que manda mísseis à China e outro que desliga todos
os PCs da China – e adivinhem qual deles os chineses mais
temerão?”
Ross Anderson

Se você ainda não tinha entendido porque os defensores do software livre fazem tanto barulho quando se fala em trusted computing, precisa ler isso.

Barreiras cada vez mais finas

Caramba, dá uma olhada nisso:

The Road to KDE 4: Full Mac OS X Support

Ou seja, além do Windows, você vai poder rodar o KDE 4 no Mac OS X.

Ou seja, acesso às excelentes aplicações do KDE, das quais eu simplesmente não consigo me livrar, mesmo usando Gnome, para todo mundo. Windows, Mac, Linux[bb], FreeBSD, não importa. Você vai poder usar Kmail, Kate, Konqueror e até Kreversi!

Cite Bite, uma idéia ruim

Um bocado de gente começou recentemente a usar o Cite Bite para linkar para citações de outros sites. A citação pode ficar, por exemplo, assim:

PS: Se você tem talento e disposição para criar uma “mensagem-modelo”, com campinhos para preencher e enviar, principalmente para os tribunais, por favor faça isso. Você vai estar ajudando muito com um pouquinho de seu tempo.

Elcio Ferreira

Clique no link com meu nome e você vai entender o que é o Cite Bite. O recurso parece interessante à primeira vista. O problema é que isso quebra um dos mecanismos básicos da interação entre os blogs: o link.

Quando você linka para um outro blog você está favorecendo o blog linkado:

  1. Está enviando usuários para lá. Esse é, claro, o ponto mais óbvio.
  2. Está enviando um pingback. Isto é, se o seu sistema de blogging for esperto o suficiente para isso. Se você não sabe o que é pingback (e trackback) entenda isso melhor aqui.
  3. Está dando pontos ao site no Google Ranking. E o Google funciona por causa dessas milhares de pequenas contribuições voluntárias, os links. Cada link é um voto.

Nada disso aí acontece quando você linka para o Cite Bite. Vai haver um link a menos para o blogueiro que escreveu algo tão bom que merece sua citação.

Para complementar, o Cite Bite pode causar problemas para o seu usuário. Aquela barra vai causar problemas se o site linkado coloca coisas no topo usando, no CSS, position:absolute; e os javascripts e mesmo o layout do site podem não funcionar corretamente.
Linke direto para o blogueiro, a fonte original.

Microsoft quebra a renderização de e-mails HTML no Outlook 2007

Microsoft Breaks HTML Email Rendering in Outlook 2007:

The limitations imposed by Word 2007 are described in detail in the article, but here are a few highlights:

  • no support for background images (HTML or CSS)
  • no support for forms
  • no support for Flash[bb], or other plugins
  • no support for CSS floats
  • no support for replacing bullets with images in unordered lists
  • no support for CSS positioning
  • no support for animated GIFs

In short, unless your HTML emails are very, very simple, you’re going to run into problems with Outlook 2007, and in most cases the only solution to those problems will be to reduce the complexity of your HTML email design to accommodate Outlook’s limited feature set.

Mais um motivo para você preferir e-mails TXT.

Devolva seu Windows e receba seu dinheiro de volta.

Este camarada aqui comprou um computador[bb] novo na Dell, com Windows, por falta de opção.

Chegando em casa, documentou cada passo da instalação do novo computador, fotografando[bb] tudo, desde a abertura da caixa. Ao iniciar o Windows pela primeira vez, copiou o texto do EULA, para poder falar ao telefone, dando atenção especial ao trecho que diz que você pode devolver o Windows ao vendedor se não concordar com os termos. Clicou em “Do Not Accept” e ligou para a Dell.

Depois de muita conversa, conseguiu um reembolso de US$ 52,50. E escreveu o artigo dando as dicas para quem precisar fazer isso.

Será que isso funciona aqui no Brasil?

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