No começo de 2017, o Google Chrome passou a mostrar um aviso para os usuários, com o texto “não seguro” na barra de endereço quando um site sem HTTPS pede dados do usuário. Classificou a maioria dos sites como “site não seguro”. Assim:
Essa mensagem aparecia apenas em situações onde o site potencialmente ia coletar dados dos usuários. Basicamente, quando havia um formulário na tela. Principalmente formulários de login, mas a mensagem aparecia para praticamente qualquer formulário. Logo, durante todo o ano passado, você poderia manter um site de conteúdo sem HTTPS, sem problema nenhum, desde que não tivesse formulários.
Recentemente, porém, o Google passou a avisar site não seguro para qualquer site sem HTTPS. Assim, até o Pudim, um site que não tem formulário, nem scripts, nem nada, só uma foto de um pudim, está marcado, veja:
Tenho um site não seguro. Como resolver? Let’s Encrypt!
Essa iniciativa do Google Chrome não está sozinha. Faz parte de um esforço de várias frentes para tornar a web mais segura. O próprio Google anunciou que está privilegiando nas buscas sites com HTTPS. Quer dizer que, ao estar marcado como site não seguro, seu site não apenas vai assustar os usuários que receber, também vai receber menos usuários.
O próprio Google Chrome, junto com empresas como GitHub, Facebook, Cisco e Akamai, patrocinam uma iniciativa chamada Internet Security Research Group, que oferece, através do Let’s Encrypt, chaves SSL grátis e automáticas para qualquer site.
Assim, se o seu provedor dá suporte a Let’s Encrypt, você provavelmente pode ter seu site marcado como seguro em poucos cliques. Meu hosting predileto, por exemplo, é a Dreamhost. Se você hospeda seu site lá, pode ativar SSL em seu site em três cliques, aqui:
Se você mantém seus próprios servidores, dedicados ou VPS, você vai ter que instalar o Let’s Encrypt você mesmo. O processo é bastante simples. Expliquei nesse vídeo: